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Este Blog é uma oportunidade de trocar experiências com aquelas que já passaram, estão passando ou ainda passarão por pequenas grandes alegrias, surpresas e aventuras do dia a dia de ser mãe, mamãe, mamãezinha. Sejam todas muito bem vindas!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DOUTORAS...


Recebi este texto da Lilian, minha amiga e também professora que, assim como eu, resolveu largar tudo, exonerar um cargo importante e enfiar um mestrado na gaveta para cuidar dos dois filhos pequenos.


Em uma época em que eu estava à beira de um colapso neurótico por não estar na loucura diária da sala de aula, Lilian me ajudou muito - acredito que ela nem saiba o quanto! - dizendo mais ou menos isso,


"eu me perdoaria se chegasse no fim da vida e visse que não fui uma boa profissional, mas eu jamais me perdoaria se não tivesse sido uma boa mãe!".

Concordo com ela!



Entre muitas conversas que tivemos - e temos até hoje!, ela me enviou esta mensagem, que vou compartilhar com vocês porque me valeu muito:



“Não se preocupe por não poder dar aos seus filhos o melhor de tudo... Dê a eles o seu melhor.” ( Autor desconhecido )



Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar. O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um trabalho." "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe." "Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.


Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo. Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?" Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:

"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas." A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar; "Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?" Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou: "Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de casa."

Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas." À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos. Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.

"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..." Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz. Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...

Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?" E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas sênior. As tias, doutoras-assistentes. E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.

Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se um(a) especialista na arte de amar.



É isso!

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